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Mensagens

FIÓDOR DOSTOIÉVSKI - HUMILHADOS E OFENDIDOS

Após o prolongado exílio na sibéria, que viria a inspirar Cadernos da Casa Morta , Dostoiévski publicou, em 1861, o romance Humilhados e Ofendidos , onde expõe a desumanidade do seu tempo e do seu país, em que os ricos e poderosos escravizavam e humilhavam os mais pobres. Este romance constituiu o ponte de viragem para as suas grandes obras trágicas, em que a luta entre o Bem e o Mal e o sofrimento dos inocentes serão sempre temas omnipresentes. É narrado por um jovem autor, Vânia, que acaba de publicar o seu primeiro romance - uma alusão quase autobiográfica -, embora continue  a debater-se com grandes dificuldades de vida, e cuja compaixão e curiosidade acabam por fazê-lo envolver-se ainda nos dramas alheios. O livro começa com o relato da patética morte de um velho abandonado, que há-de levar Vânia a conhecer Nelly, uma das mais comoventes personagens inspirada provavelmente em Dickens. Numa linha narrativa simultânea, Vânia descreve o drama de Natacha, sua amiga de infância, que f

MARK T. CONARD e AEON J. SKOBLE - A FILOSOFIA SEGUNDO WOODY ALLEN

Woody Allen and Philosophy Quantas vezes desejou ter acesso a uma análise mais profunda das reflexões espirituosas de Woody Allen? Se a sua resposta for "nunca", então está com sorte, porque este livro faz algo completamente diferente. Reúne quinze grandes mentes para ensinar lições filosóficas vitais sugeridas pelas obras de Woody Allen. Ou, se quisermos ser picuinhas, também não é exactamente isso que faz. De qualquer forma, este livro vai de certeza mudar as suas ideias preconcebidas sobre a vida, o cosmos e a natureza fundamental do mal, ao provar que nunca podemos ter a certeza de nada. Para ser absolutamente sincero, este é o tipo de livro que tem palavras em todas as páginas. Está bem, há uma ou duas páginas em branco, mas só dissemos que era esse tipo de livro. estrela polar - janeiro de 2008   

DOMINIQUE VENNER - O SÉCULO DE 1914

UTOPIAS, GUERRAS E REVOLUÇÕES NA EUROPA DO SÉCULO XX Le Siécle de 1914 A I Guerra Mundial foi o acontecimento que marcou o ínicio do século XX. Depois de ter matado nove milhões de pessoas, reduziu a cinzas os três impérios e as aristocracias que dominavam  a Europa. Este conflito deu origem a tudo o que se seguiu: uma violência terrível e uma esperança imensa, o surgimento das utopias revolucionárias e o estabelecimento de novos regimes; mas, sobretudo, deu origem à II Guerra Mundial, ainda mais destrutiva do que a anterior. A Guerra de 1914 provocou o declínio da Europa, a descolonização, a destruição da sociedade europeia, a americanização dos costumes, a imigração e o terrorismo. Após 1918, sobre os escombros da antiga Europa, quatro figuras - Wilson, Lenine, Mussolini e Hitler - encarnaram as grandes utopias do século XX. Estes homens estão na origem da luta impiedosa de quatro sistemas rivais que ocupou uma grande parte do século e deu origem ao mundo em que vivemos.

J.M.COETZEE - O HOMEM LENTO

SLOW MAN Quando o fotógrafo Paul Rayment perde uma perna num acidente de bicicleta, a sua solitária existência sofre uma mudança irrevogável. Rejeitando teimosamente uma prótese, Paul regressa ao seu apartamento de solteiro em Adelaide desconfortável com a novidade de ter de depender de outros. Torna-se propenso a ataques de desespero ao olhar para o passado, para os seus sessenta anos de vida, mas o seu humor melhora quando dá por si apaixonado por Marijuana, a sua prática enfermeira croata, que se esforça por criar a família numa terra estrangeira. Enquanto Paul pondera na melhor forma de ganhar o seu coração, é visitado pela misteriosa escritora Elizabeth Costello, que o desafia a adoptar um papel activo na sua própria vida. Neste romance, Coetzee oferece-nos uma profunda meditação sobre o que faz de nós humanos e o que significa envelhecer, reflectindo no modo como vivemos as nossas vidas. Dom Quixote - 2ªedição julho 2008   

GORE VIDAL - IMPÉRIO

" O poder mais absoluto não está em presidir numa Casa Branca, ou em proceder à abertura de um Parlamento sentada num trono, mas em reinventar o mundo para toda a gente, dando-lhe os sonhos que se queria que ela sonhasse." Império mostra detalhadamente a classe alta e dirigente da sociedade norte-americana, desde o Verão de 1896 até vinte anos depois ( o que inclui a guerra contra a Espanha, por Cuba e pelas Filipinas, o assassinato do presidente McKinley e a presidência de Theodore Roosevelt ), o período em que os Estados Unidos começam a emergir como potência mundial e a marcar o seu destino.  público - dezembro de 2002

PRIMO LEVI - SE ISTO É UM HOMEM

se questo è un uomo " Isto é o inferno. Hoje, nos nossos dias, o inferno deve ser assim, um local grande e vazio, e nós, cansados de estar de pé, com uma torneira a pingar água que não se pode beber, esperamos algo sem dúvida terrível e nada acontece e continua a não acontecer nada. Como pensar? Já não se pode pensar, é como estar já morto. Alguns sentam-se no chão. O tempo passa gota após gota." Escrito entre o final de 1945 e o início de 1947, ou seja, imediatamente após os factos narrados, Se Isto É Um Homem é, antes de mais, a narrativa seca e minuciosa, a crónica submissa e por vezes intencionalmente humilde, de uma experiência extrema: um ano vivido por Primo Levi no campo de concentração de Auschwitz, vítima e testemunha do maior horror que o século XX produziu.  público - maio de 2002

NIALL FERGUSON - A GUERRA DO MUNDO

the war of the world: history's age of hatred A Guerra do Mundo - Uma Idade Histórica de Ódio Desde os conflitos que levaram à Primeira Guerra Mundial até ao rescaldo da Guerra Fria, o século XX foi o mais sangrento da história. Porque é que o progresso deu lugar ao genocídio? Neste livro, Nial Ferguson apresenta-nos uma nova história do século XX. Apesar de as guerras entre "grandes potências" terem sido mais frequentes nos séculos anteriores, as duas guerras mundiais são incomparáveis tanto em violência como em destruição. No entanto, elas constituíram apenas dois de muitos conflitos do século XX. O que fez dele um século tão violento? Tendo em conta que durante os passados 100 anos houve um enorme progresso em todas as áreas e que a esperança de vida aumentou, o facto de este ter sido o século mais mortal da história é bastante paradoxal. Justificar esta violência com o aparecimento das armas de destruição maciça não é suficiente. Mas existe uma explicação p