Avançar para o conteúdo principal

LEO MAX e BRUCE MAZLISH - PROGRESSO: REALIDADE OU ILUSÃO?

Leo Max e Bruce Mazlish - Progresso: Realidade ou Ilusão?

O progresso, crença secular e principio fundamental da moderna sociedade ocidental, está desde há pouco tempo debaixo de fogo cruzado devido ao facto de, e ao fim de três séculos, os avanços da ciência e da tecnologia terem trazido,........



Progress, perhaps the fundamental secular belief of modern Western society, has come under heavy fire recently because, after three centuries, advances in science and technology seem increasingly to bring problems in their wake: alienation, environmental degradation, the threat of nuclear destruction. The idea of progress is brought into question by postmodern critique, attacking the notion of science as truth. Yet no other meaningful organization of humankind's sense of time looms on the horizon. This volume seeks to reassess the meaning and prospects of the idea of progress.
Looking toward the millennium, the volume seeks to evaluate the idea's worth both in theory--is it intellectually viable and defensible today?--and practice--even if theoretically defensible, is the idea undermined in actual life? Approaching these questions from the perspectives of science, anthropology, economics, religion, political philosophy, feminism, medicine, environmental studies, and the Third World, the contributors, all distinguished scholars, provide a unique and critical balance.
Ultimately, the contributors find that progress is both a fact and an illusion: it does occur in certain areas, but it does not sweep all before it as its Enlightenment votaries thought it would. This foundational idea permeates discourse in the natural and social sciences as well as the humanities and will engage historians, students of the history of science and technology, sociologists, political scientists, philosophers, literary scholars, and art critics, as well as those interested in civilization in general.
Contributors include: Jill Ker Conway, Zhiyuan Cui, Leon Eisenberg, Robert Heilbroner, Gerald Holton, Leo Marx, Bruce Mazlish, Ali A. Mazrui, Alan Ryan, John M. Staudenmaier, George W. Stocking, Jr., and Richard White.
"A discerning reconsideration of the idea of 'progress' in a variety of carefully defined theoretical and empirical-historical contexts." --David Hollinger, University of California, Berkeley
Leo Marx is Professor of American Cultural History, Emeritus, Massachusetts Institute of Technology. Bruce Mazlish is Professor of History, Massachusetts Institute of Technology.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

SIMONE DE BEAUVOIR - O SANGUE DOS OUTROS

"Contar as vidas humanas, comparar o peso de uma lágrima com o peso de uma gota de sangue, era uma tarefa impossível, mas ele já não tinha que fazer contas, e toda a moeda era boa, mesmo essa: o sangue dos outros. O preço nunca seria caro de mais." Com a Segunda Guerra Mundial como pano de fundo, O Sangue dos Outros narra-nos a história de amor entre Hélène e Jean. No entanto, a frase de Dostoievski que inaugura o romance, "Todos somos responsáveis por tudo perante todos", já nos anuncia aquele que será o eixo temático da narração: a responsabilidade do indivíduo na sociedade em que vive, as implicações do compromisso ideológico, o preço a pagar pela liberdade, o papel dos líderes políticos... Todas estas linhas temáticas têm como pano de fundo as questões filosóficas colocadas pelo movimento existencialista, do qual Simone de Beauvoir, com Jean-Paul Sartre e Albert Camus, foi uma das impulsionadoras. Embora este romance, assim como outros da autora...

FRANK TIPLER - A FÍSICA DA IMORTALIDADE

FRANK TIPLER - A FÍSICA DA IMORTALIDADE THE PHYSICS OF IMMORTALITY - MODERN COSMOLOGY, GOD AND THE RESURRECTION OF THE DEAD do prefácio « É muito raro, nos tempos que correm, deparar com um livro em que se proclame a unificação da ciência e da religião. É um facto excepcional encontrar uma obra em que se declare, como farei ao longo deste livro, que a teologia é um ramo da física, que os físicos podem inferir a existência de Deus através do cálculo e a probabilidade da ressurreição dos mortos para a vida eterna exactamente da mesma forma como os físicos calculam as propriedades do electrão. É natural que se perguntem se estou a falar a sério. Estou a falar muito seriamente, mas estou tão surpreso como o leitor. Quando iniciei a minha carreira como cosmólogo, há cerca de vinte anos, era um ateu convicto. Nunca imaginei, nos meus sonhos mais loucos, que um dia viria a escrever um livro com o objectivo de mostrar que as afirmações da teologia judaico-cristã são de facto verdadeiras,...

DANIEL INNERARITY - A SOCIEDADE INVISÍVEL

Este livro oferece-nos várias chaves de orientação filosófica para entender um mundo que se nos tornou especialmente complexo, que já não está territorialmente delimitado, nem polarizado ideologicamente, nem manejado por uma burocracia exacta. Observar bem a realidade é uma tarefa interpretativa que exige desenvolver uns hábitos semelhantes aos da espionagem, sobretudo quando o mais imediato é o mais enganoso e a crescente complexidade não se combate acumulando dados ou informações, mas mediante uma boa interpretação. O facto de a sociedade se nos ter tornado algo invisível significa que assistimos a um processo de virtualização geral, o que se manifesta em domínios tão diversos como a globalização, a nova economia, a transformação dos espaços sociais, as novas guerras, a encenação politica, a construção social do medo, a crescente importância de antecipar o futuro ou a renovação das utopias.      teorema - julho 2009

ARNOLD HAUSER - HISTÓRIA SOCIAL DA ARTE E DA LITERATURA

"Uma obra marcante, cuja riqueza quantitativa e qualitativa pode ser apenas sugerida em uma resenha. O contexto temporal é extraordinariamente amplo... O valor da obra consiste principalmente no fato de que Hauser, fundamentando em um conhecimento preciso de fontes e literatura especializada, reúne resultados excepcionalmente claros da sociologia da arte, da música e da literatura. Com isso, ao lado de uma riqueza de investigação sociológica não específica, são avaliadas as importantes escolas da sociologia burguesa europeia e americana, de Taine , Max Weber , Dilthey , Troeltseh, Simmel, Sombart, Veblen até Karl Mannheim, Levin Schueking e outros críticos. Hauser, além desses pesquisadores burgueses, examina também Marx, Engels, Mehring, Kautsky, Lenin e Georg Lukács e une as descobertas destes às suas próprias observações, dando mostras, assim, de sua imparcialidade. ... Deve-se desejar que sociólogos, assim como historiadores de todas as tendências, estudem cuidadosamente ...

Contos Populares Chineses - segundo volume

E sta coletânea reúne contos das várias etnias que compõem a China, tais como: han, que constitui hoje 95% da população e representa os chineses propriamente ditos; mongóis, tibetanos, zhuangs, huis, uigures, entre outros, que somam os outros 5% da população. Entretanto, como a China é um país extremamente populoso, muitas dessas minorias compõem milhões de habitantes. (a continuar) 3ª edição Editora Landy São Paulo, 2003