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MÚSICA & GARBAGE - GARBAGE

MÚSICA & GARBAGE - GARBAGE CD, composto por doze excelentes temas: SUPERVIXEN...3:55 QUEER...4:36 ONLY HAPPY WHEN IT RAINS...3:56 AS HEAVEN IS WIDE...4:44 NOT MY IDEA...3:41 A STROKE OF LUCK...4:44 VOW...4:30 STUPID GIRL...4:18 DOG NEW TRICKS...3:56 MY LOVER'S BOX...3:55 FIX ME NOW...4:43 MILK...3:53 ... de 1995.

ORSON WELLES - O QUARTO MANDAMENTO

ORSON WELLES - O QUARTO MANDAMENTO " O cinema é o mais bonito comboio eléctrico que um adulto pode oferecer a si próprio" Orson Welles Para muitos,  O QUARTO MANDAMENTO consegue o efeito impensável de ultrapassar em qualidade o famoso O Mundo a Seus Pés . Os amores adiados, repudiados e não-retribuídos tornam-se ainda mais interessantes com os diálogos sobrepostos e ângulos de câmara do grande Welles. A produção deste filme fazia parte do contrato que Welles tinha estabelecido com a RKO Pictures em 1940, em que lhe era permitida total liberdade criativa, muito embora com contenção orçamental. O contrato contemplava dois filmes, o primeiro tinha já estreado sob polémica, pela fúria de Randolph Hearst. Este filme é ainda um soberbo retrato da América do século XIX em que as paixões reprimidas e a civilidade são a mera máscara de desejos ferventes e obscenos. Foi claramente um projecto muito mais pessoal do que Citizen Kane , que confirma a genialidade criativa de O

WOLFGANG HILDESHEIMER - AS AVES DO PARAÍSO TAMBÉM SÃO FALSAS

WOLFGANG HILDESHEIMER - AS AVES DO PARAÍSO TAMBÉM SÃO FALSAS PARADIES DER FALSCHEN VOGEL Sátira fina e inteligente, simboliza o que de cómico e rocambolesco, de  inesperado e absurdo pode acontecer aos homens, independentemente da atitude, falsa ou honesta, que eles assumem na vida. Senhor de uma prosa seca, semeada de graças, feita com aquela leveza que não faz pensar ao leitor no trabalho e no cuidado que lhe custou, Hildesheimer torna-se indispensável para todos os que entendem a literatura como uma arte que deve, ao mesmo tempo, recrear e enriquecer quem dela se utiliza. difusão cultural - junho de 1992

ALBERTO MORAVIA - OS INDIFERENTES

ALBERTO MORAVIA - OS INDIFERENTES GLI INDIFFERENTI Quando foi publicada, em 1929, a obra Os Indiferentes pareceu sancionar sem meios termos o renascer do romance realista em Itália. Extraordinária estreia de um dos mais prolíficos escritores do sec.XX, o livro revestiu-se, na realidade, de uma importância muito superior à de ter inaugurado e marcado uma tendência: com efeito, a sua prosa apresenta-se, de imediato, não só como radicalmente alheia à inveterada tradição italiana da "bella pagina" e da "prosa d'arte", como também profundamente intolerante a qualquer forma de efusão lírica ou de complacência intimista. Circunscrita a quarenta e oito horas e articulada em secos fragmentos, com um ritmo batente e um serrado diálogo de clara índole dramatúrgica, a história consegue representar nos comportamentos de cinco personagens, e nas relações que entre eles se estabelecem, os mecanismos de prepotência e de falsa consciência, por um lado, de abulia e de mortí

KEN FOLLETT - O HOMEM DE SAMPETERSBURGO

KEN FOLLETT - O HOMEM DE SAMPETERSBURGO THE MAN FROM ST. PETERSBURG 1914: a Alemanha prepara-se para a guerra e os aliados constroem as suas defesas. Ambos os lados precisam da Rússia, que se debate com problemas internos graves e vive na iminência de uma Revolução. Em Inglaterra, o duque de Walden e Winston Churchill planeiam, em total segredo, uma aliança com a Rússia. Contudo, um homem disposto a tudo e sem nada a perder infiltra-se no país com a intensão de travar a todo o custo o acordo entre russos e britânicos. Conseguirá O HOMEM DE SAMPETERSBURGO   deixar o país a seus pés e inverter o curso da História? bertrand editora - março de 2010  

LE CLÉZIO - A FEBRE

LE CLÉZIO - A FEBRE LA FIÈVRE « Estas nove histórias de pequena loucura são ficcionais; e no entanto não foram inventadas. O seu tema foi tirado de uma experiência familiar. Todos os dias, perdemos a cabeça por causa de um pouco de temperatura, de uma dor de dentes, de uma tontura passageira. Enervamo-nos. Experimentamos prazer. Embriagamo-nos. Nada disso dura muito tempo, mas é o bastante. A nossa pele, os nossos olhos, os ouvidos e os narizes acumulam todos os dias milhões de sensações, que nunca mais se esquecem. Somos verdadeiros vulcões.»   A febre O dia em que Beaumont travou conhecimento com a sua dor Parece-me que o barco se dirige para a ilha Atrás O homem que anda Martin O mundo está vivo Então poderei encontrar a paz e o sono Um dia de velhice editora ulisseia - novembro 2008

JOSÉ SARAMAGO - O HOMEM DUPLICADO

JOSÉ SARAMAGO - O HOMEM DUPLICADO Tertuliano Máximo Afonso, professor de História no ensino secundário, «vive só e aborrece-se», «esteve casado e não se lembra do que o levou ao matrimónio, divorciou-se e agora não quer nem lembrar-se dos motivos por que se separou», à cadeira de História « vê-a ele desde há muito tempo como uma fadiga sem sentido e um começo sem fim». Uma noite, em casa, ao rever um filme na televisão, «levantou-se da cadeira, ajoelhou-se diante do televisor, a cara tão perto do ecrã quanto lhe permitia a visão, sou eu, disse, e outra vez sentiu que se lhe eriçavam os pelos do corpo». Depois desta inesperada descoberta, de um homem exatamente igual a si, Tertuliano, o que vive só e se aborrece, parte à descoberta desse outro homem. Uma história que se lê de um fôlego e na qual Saramago se revela mestre do suspense. Romance que nos faz lembrar um thriller onde o autor aborda questões ligadas à identidade ou à falta dela. editorial caminho - outubro de 2