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FRANK TIPLER - A FÍSICA DA IMORTALIDADE

FRANK TIPLER - A FÍSICA DA IMORTALIDADE THE PHYSICS OF IMMORTALITY - MODERN COSMOLOGY, GOD AND THE RESURRECTION OF THE DEAD do prefácio « É muito raro, nos tempos que correm, deparar com um livro em que se proclame a unificação da ciência e da religião. É um facto excepcional encontrar uma obra em que se declare, como farei ao longo deste livro, que a teologia é um ramo da física, que os físicos podem inferir a existência de Deus através do cálculo e a probabilidade da ressurreição dos mortos para a vida eterna exactamente da mesma forma como os físicos calculam as propriedades do electrão. É natural que se perguntem se estou a falar a sério. Estou a falar muito seriamente, mas estou tão surpreso como o leitor. Quando iniciei a minha carreira como cosmólogo, há cerca de vinte anos, era um ateu convicto. Nunca imaginei, nos meus sonhos mais loucos, que um dia viria a escrever um livro com o objectivo de mostrar que as afirmações da teologia judaico-cristã são de facto verdadeiras,

MARGUERITE DURAS - OLHOS AZUIS, CABELO PRETO

MARGUERITE DURAS - OLHOS AZUIS, CABELO PRETO LES YEUX BLEUS, CHEVEUX NOIRS Em pleno Verão, uma mulher alta e esbelta espera no vestíbulo de um hotel de praia. Dirige-se a ela um estrangeiro de olhos azuis e cabelo negro. Produz-se um encontro alegre e temeroso entre os dois. Entretanto, um homem veste um fato demasiado caro observa a cena de fora, pela janela. Atraído pela beleza do estrangeiro, o homem elegante não repara no rosto nem na figura da mulher. Mais tarde, ao encontrar-se com ela num café, a mulher já está só, mas o homem elegante ignora que é a jovem que estava com o estrangeiro. A partir desta cena de desamor, fascínio e equívoco, Marguerite Duras constrói uma poética história de ausências, dor e falta de comunicação. A mulher alta, esbelta e já solitária continua próxima do homem elegante: ambos sofrem quando o estrangeiro se vai embora e ambos procuram consolar-se, mas a comunicação entre ambos não pode ser completa.      público - agosto de 2002

STEPHEN HAWKING - O UNIVERSO NUMA CASCA DE NOZ

STEPHEN HAWKING - O UNIVERSO NUMA CASCA DE NOZ THE UNIVERSE IN A NUTSBELL gradiva - 1ªedição julho de 2002 Neste seu livro, Hawking transporta-nos à vanguarda da física teórica, onde a verdade é muitas vezes mais estranha do que a ficção, com a finalidade de explicar, em termos acessíveis ao leigo, os princípios que regem o nosso universo. como muitos outros físicos teóricos, o professor Hawking demanda o «Santo Graal» da ciência - a teoria de tudo o que existe, que é a chave do cosmos. No seu estilo acessível e por vezes divertido, serve-nos de guia enquanto procura desvendar os segredos do universo - da supergravidade à supersimetria, da teoria quântica à teoria M, da holografia à dualidade. Leva-nos aos limites inexplorados da ciência, onde as supercordas e as p-branas talvez encerrem a solução final do mistério. E deixa-nos penetrar nos bastidores de uma das suas mais emocionantes aventuras intelectuais: o projecto de «fundir a teoria da relatividade generalizada de Einste

EÇA DE QUEIRÓS - A CAPITAL

EÇA DE QUEIRÓS - A CAPITAL   A Capital  traz-nos as aventuras e desventuras de Artur Corvelo, um jovem sonhador e romântico que ambiciona uma carreira literária que lhe granjeará a fama e o elevará ao Olimpo da intelectualidade lisboeta. Depois de ter sido obrigado a interromper os estudos em Coimbra e mudar-se para a casa de duas velhas tias na província, onde a pacatez da vida rural o vai estiolando, uma inesperada herança permite a Artur realizar o seu sonho: mudar-se para a capital em busca da ambicionada glória nas Letras. Mas a sociedade lisboeta que tanto deslumbra o jovem acaba por não ser exactamente como ele imagina... Publicado postumamente, A Capital constitui um fabuloso retrato do meio social e intelectual da Lisboa de finais do século XIX, bem ao estilo mordaz e acutilante de Eça de Queirós. bertrand editores - maio de 2015     O livro em PDF. A Capital (domínio público)

FILIPE RIBEIRO DE MENESES - SALAZAR UMA BIOGRAFIA POLÍTICA

FILIPE RIBEIRO DE MENESES - SALAZAR UMA BIOGRAFIA POLÍTICA SALAZAR A POLITICAL BIOGRAPHY Quais são pois as razões que explicam o desejo de Salazar se manter no poder? Pelo menos até 1961, havia duas razões essenciais subjacentes a esse desejo. A primeira, e mais importante, era uma crença em si próprio como agente providencial; a segunda era a percepção de que, sem ele no centro, o regime, assente numa aliança tecida de um delicado equilíbrio entre forças conservadoras, desabaria. A partir de 1961 e do início da guerra em Angola, surgiu uma terceira motivação: manter intacta a África portuguesa até o Ocidente recuperar o bom senso e começar de novo a defender os seus interesses estratégicos vitais. Salazar orientou-se acima de tudo pela convicção de que se Portugal seguisse outro caminho - o caminho da descolonização e da democracia parlamentar - estaria condenado à extinção. « Salazar é caso único entre os "grandes ditadores" do século XX na medida em que o seu p

TRUMAN CAPOTE - BONECA DE LUXO

TRUMAN CAPOTE - BONECA DE LUXO BREAKFAST AT TIFFANY'S Em 1958, numa América ainda não imune ao espectro da guerra fria e já marcada por uma certa ânsia de transgressão, Boneca de Luxo parecia consubstanciar verdadeiramente o espírito da época e, ao mesmo tempo, propor uma filosofia de vida capaz de converter os modelos severos da moral puritana numa prática pura da alegria, da "irreflexão", da vitalidade. Holly Golightly, a extraordinária protagonista, é uma rapariga alegremente avessa às convenções sociais e às conveniências, que se orienta nas suas opções por uma profunda moralidade, feita de solidariedade, de gestos generosos, de absoluta falta de malícia, e que, precisamente por isso, infringe as obtusas normas da moral burguesa. Com a pequena corte de indivíduos "esquisitos" de que se rodeia, constitui um núcleo que involuntariamente prefigura uma sociedade diferente, mais aberta e, afinal de contas, mais feliz. Mas o mundo que a circunda não aceita

GEORGES MINOIS - HISTÓRIA DO FUTURO

GEORGES MINOIS - HISTÓRIA DO FUTURO (dos profetas à prospectiva) HISTOIRE DE L'AVENIR Desde os tempos mais remotos da pré-história, o homem nunca deixou de querer conhecer o futuro e de inventar estratagemas para o dominar. Não era já para assegurar a caça futura que os nossos longínquos antepassados representavam bisontes trespassados de flechas nas paredes das cavernas?  Dos processos de adivinhação inventados pelos povos da Antiguidade até aos métodos «científicos» elaborados pelos prospectivistas actuais, os meios de predizer o futuro são completamente diferentes. Mas cada época sentiu a necessidade de sonhar o futuro, para o melhor e para o pior: houve os falsos profetas da Idade Média, os astrólogos da corte, no Renascimento, ou ainda as mulheres que liam a sina, no Grande Século. Os filósofos das Luzes tentaram, à sua maneira, traçar as grandes linhas do futuro, sem conseguirem matar o irracional: o magnetismo, o sonambulismo e outras formas de espiritismo conheceram u